Este artigo discute a crise da visão e as relações entre estética e política na imagem, particularmente na fotografia e no gesto de fotografar. Parte da noção de um imbricamento entre esses campos, para tentar explorar os problemas que surgem desse nó e as possibilidades teórico-metodológicas de situar-se nesse limiar. Como dois momentos possíveis de resistência da imagem, destacam-se a liberdade como ampliação de possíveis em torção com o programa e a pensabilidade da imagem, que cria zonas de indeterminação e pode movimentar a invenção de cenas e a cisão do ver. ...

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